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Como iniciar um negócio de chocolates em casa?
Postado em: 06 de Julho de 2021 às 09:59 Por Redação
O ano inteiro é propício ao consumo de chocolates. O doce é tradicional e a maioria das pessoas tem verdadeira paixão pela iguaria originária do cacau. Por isso, ele é uma opção certeira para quem quer começar a empreender em casa.
É verdade que muitas pessoas já trabalham com chocolate e o mercado poderia estar saturado, mas o que a Academia Assaí recomenda, em celebração ao Dia Mundial do Chocolate, em 07 de julho, é investir no diferencial, estar a par das tendências e desbravar novos sabores.
Segundo um estudo da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB), 75% da população brasileira consome chocolate. Deste percentual, 56% são mulheres. Além disso, a pesquisa revela que as datas de maior compra são a Páscoa, o Natal e o Dia dos Namorados.
Com a pandemia, não foi diferente. De acordo com a mesma pesquisa, entre janeiro e setembro de 2020, 90,1% dos lares brasileiros tinham chocolates em suas mesas, chegando a 65,9% de consumo. Os dados também mostram que a média mensal de brasileiros que compram chocolate é de 55,4%.
Como começar?
É preciso decidir que tipo de chocolate você irá vender. Branco, preto, ao leite ou amargo? A maioria da população prefere o chocolate ao leite, mas há um crescente mercado fitness que aposta no chocolate amargo como alternativa de doce menos calórica. Essa escolha exige uma pesquisa prévia que você pode fazer via Google Forms perguntando qual é o tipo de chocolate que as pessoas à sua volta mais consomem. Essa pesquisa pode ser enviada via WhatsApp e, em poucos dias, você já terá os resultados.
Em seguida, é preciso decidir os formatos em que eles serão vendidos. É incrível como há uma infinidade de formatos e receitas a seguir, como, por exemplo, cones, alfajores, trufas e o mais recente hype dos chocolates: as barras artesanais recheadas e até mesmo decoradas com pinturas prateadas.
Bombons e brigadeiros são uma ótima pedida também, além de serem mais práticos na hora de pôr a mão na massa. Há muitas possibilidades aqui e a recomendação é trabalhar com os sabores sazonais. Por exemplo: para festas juninas, brigadeiro de paçoca, milho ou pé de moleque; para o Natal, brigadeiro de panetone; e, para o Dia dos Namorados, brigadeiro de morango com creme de avelã.
É necessário investir, como em qualquer outro negócio, em materiais específicos, como fôrmas para chocolate, espátulas e embalagens, além do maquinário efetivo, como fogão e geladeira, que, obviamente, pode ser a que você tiver à disposição em sua casa, pelo menos no começo.
O segredo do chocolate
O chocolate, para estar crocante e brilhante, precisa, após seu processo de derretimento, ser resfriado até 28ºC, processo muitas vezes realizado em pedra de granito (como na imagem acima). Isso garante aquele viço que chama a atenção aos olhos, contudo, existem chocolates fracionados que não precisam desse processo, mas que têm uma qualidade inferior no sabor, se comparados a outros ao leite que necessitam da temperagem.
Tudo vai de sua habilidade e capacidade de aprender. Caso esteja iniciando do zero, o chocolate fracionado é o mais indicado. Conforme você for se aperfeiçoando nas técnicas, poderá evoluir para outras receitas mais trabalhosas.
A internet possui inúmeros vídeos que ensinam a trabalhar com chocolate.
Quanto investir e cobrar?
O quanto você achar necessário para começar. É sempre bom começar com menos, com uma demanda de produtos menor – e aí ficar de olho se a clientela está querendo mais. Conforme a demanda, você desenvolverá a capacidade de perceber o quanto produzir e, por consequência, investir.
Uma dica é levantar todos os ingredientes que foram usados no produto e calcular o rendimento. Você compra barras de 5 kg de chocolate por um preço de R$ 20,00. Para produzir um produto, são usados apenas 500 gramas de chocolate. Então, o custo do chocolate por produto será de R$ 2,00, ou seja, 10% do preço da matéria-prima.
É importante também calcular o custo de embalagens, caixas e tudo o mais que fizer parte da decoração final. Também é necessário acrescentar os custos de preparo, que envolvem os gastos de água e energia elétrica. Para se chegar ao custo de produção, você pode acrescentar 10% do valor dos custos de matéria-prima.
Ainda, é necessário acrescentar o valor da sua hora de trabalho, ou seja, quanto custou a mão de obra para a produção daquele produto. Somando todos esses custos, você chegará ao preço ideal a ser cobrado por cada produto.
Divulgação nas redes sociais
Nesse tópico, está a cereja do bolo. É necessário que as pessoas saibam que você agora é um empreendedor no ramo de chocolates. A vitrine mais democrática em que você pode exibir seus produtos é a internet.
Facebook, Instagram e WhatsApp são os três principais veículos – e um mesmo material pode ser espalhado nas três redes sociais. Um vídeo cortando o chocolate pode seduzir os olhos dos clientes, tanto em uma publicação no feed do Facebook, no feed do Instagram ou mesmo no status do WhatsApp.
Em todas essas redes, é importante investir no visual. Uma boa embalagem e boas fotos, produzidas e editadas. Para quem está começando, todos esses processos podem ser feitos na palma de sua mão, com um smartphone. Um aplicativo de edição é o suficiente para recortar e até mesmo utilizar recursos para destacar a cor de sua foto.
Agora, é só publicar e conhecer um pouco mais sobre marketing digital, por meio de cursos gratuitos oferecidos na internet e gurus nas redes sociais. Tudo a um toque de distância para fazer seu negócio prosperar. Em sua gama de cursos, a Academia Assaí oferece diversas possibilidades, como: “Todos Podem Empreender”, Superando Desafios” e “Vendas por Encomenda”. Todos podem auxiliar no início do seu negócio.
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