Negócios
Conheça 7 curiosidades sobre as feiras livres
Postado em: 25 de Agosto de 2021 às 18:33 Por Jhonatan Alves
Separamos 07 curiosidades sobre feiras livres no Brasil para os empreendedores conhecerem e se inspirarem com os feirantes e sua rotina de trabalhoCelebramos neste último dia 25 de agosto, o Dia Nacional do feirante. Por isso, a Academia Assaí em celebração à data separou sete curiosidades deste universo tão rico que são as feiras.
Vamos às curiosidades?
01 – Origem da palavra feira
Já pensou de onde vem a feira? Mais que isso, onde nasceu esse nome? A gente te explica! A palavra feira surgiu da palavra em latim feria, que significa "dia santo ou feriado”. Assim, no início, as pessoas ou fiéis aproveitavam as festas religiosas para se reunirem e para trocarem mercadorias.
Já a palavra freguês, usada para os consumidores de feira livre vem do latim filiu ecclesiae que significa “filhos da igreja”. Ou seja, a origem da feira está atrelada a história dos cristãos e data dos primeiros séculos.
02 – Rotina de trabalho puxada
A maioria dos fregueses nem imagina que para a feira existir é necessário uma série de processos antes da venda direta. Entre os muitos passos, está acordar na madrugada aos fins de semana e feriados, ou mesmo nem dormir organizando os afazeres da venda posterior.
Além disso, há duas grandes diferenças entre os feirantes que comercializam alimentos: os que produzem e os que revendem. Na rotina dos que produzem, além de venderem na feira, eles precisam se preocupar com as plantações e em como administrar aquele terreno para que a colheita seja garantida.
Os feirantes que revendem, tem o trabalho logístico de transporte dos produtos, armazenamento e garantia de fornecedores de qualidade.
03 – Primeira feira do Brasil
Não existe provas da primeira feira no Brasil, mas existem registros de regimentos escritos por D. João III, em 1548, e D. Afonso, em 1677, ordenando a criação de feiras semanais na colônia para trocas entre os portugueses e nativos.
Mas estas feiras não foram realizadas. Então, mais tarde no Séc. XVII (17), as feiras de gado trazidos da zona rural, se fortaleceram no Brasil, o que permitiu dois tipos de feira em território nacional: feira de Mercado - como eram conhecidas as feiras livres, aos sábados, que abasteciam a população, enquanto que a Feira Franca, feira de gado, ocorria duas vezes ao ano.
04 – A feira é um ambiente democrático
De eletrônicos a temperos, a feira é cheia de produtos e pessoas de todas as classes sociais. Normalmente é um lugar em que se pode passear, comprar, consumir no local e ainda levar para casa.
Em paralelo com a realidade atual, a feira é um espaço como o shopping, que ao invés de reunir grandes marcas, reúne pequenos empreendedores e produtores para a comercialização, desde alimentos a vestuário e variedades.
05 – Trabalho regularizado
Conhece a expressão ‘Isso parece uma feira!’, quando nos referimos a algo bagunçado? Mas não é bem assim! Para vender em uma feira é necessário uma licença, normalmente cedida pelas prefeituras das cidades, que são as responsáveis por organizar este tipo de evento.
Estas licenças costumam ser bem disputadas, ainda mais com o crescimento de microempreendedores nos últimos anos. Toda feira tem um número limitado de barracas por isso a disputa.
06 – Feiras como ponto turístico
Muitas feiras no Brasil são reconhecidas como patrimônio histórico, ou seja: fazem parte da cultura brasileira, bem como os grandes palácios ou museus. Isso significa que elas devem ser preservadas e terem apoio econômico e social para continuarem existindo.
Agumas delas, são: feira do Pacaembu, em São Paulo; feira de Arapiraca, em Alagoas, tem origem em meados de 1884, e é uma expressão da cultura genuinamente nordestina.
Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, muitas feiras proporcionam geração de emprego para mais 4 mil pessoas diretamente e outros 10 mil empregos indiretos.
07 – Por que celebrar a data em 25 de agosto?
Esta data é em homenagem a primeira feira livre oficial que aconteceu no Brasil, no dia 25 de agosto de 1914. O evento aconteceu no Largo General Osório, no bairro da Santa Efigênia, em São Paulo. Essa feira foi idealizada para vender a produção excedente dos cachaceiros, em sua maioria portugueses.
Posteriormente, o prefeito da capital paulista, Whasington Luís, após o sucesso do evento, oficializou as feiras livres em 28 de maio de 1934.
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