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Brasileiros encontram no comércio alimentício uma boa opção de renda
Postado em: 25 de Janeiro de 2018 às 10:47 Por Redação
Resiliência. Sabe o que é? Talvez você esteja vivendo essa palavra diariamente e nem saiba o quanto isso é importante e valorizado em tempos de instabilidade econômica. Ser resiliente significa ter capacidade de se adaptar ou evoluir positivamente frente à uma situação de adversidade. Aparentemente o brasileiro tem esse dom. Uma pesquisa recente mostrou que em todas as regiões do país, principalmente no nordeste e sudeste, os trabalhadores estão driblando o desemprego e se reinventando no comércio alimentício de rua, criando soluções para gerar renda e sair do “aperto financeiro”.
Segundo dados da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país apresenta uma evolução crescente de novos empreendedores que trabalham com venda de alimentos na rua. Em 2012 os dados mostravam 98,4 mil atuando dessa maneira, o número saltou para 501,3 mil em 2017. Mas o que mais impressiona é o que mostrou o período entre 2016 a 2017: houve um aumento de aproximadamente 100% de novos empreendimentos em apenas um ano relacionado à venda de alimentos na rua.
O cardápio tem se mostrado diversificado: bolo no pote, tapioca, coxinha, bombons e sanduíches diversos são alguns exemplos. Hoje, o que não faltam são opções de lanches e outras comidas rápidas vendidas na garagem de casa ou na rua para atender uma demanda bem atual e específica: pessoas que procuram alimentos saborosos, que podem ser consumidos na hora e por um preço baixo.
Para especialistas, uma das explicações para o esse crescimento está na exigência de especialização para as atividades, pois não é necessário ter treinamento ou conhecimento aprofundado para começar um negócio de vendas de alimentos. Embora, é claro, estar alinhado com as exigências sanitárias e jurídicas garantam maior credibilidade ao negócio e ajudam no aumento das vendas.
A pesquisa também mostrou que o que ocorre com mais frequência nesse cenário de empreendedorismo por necessidade, é o comércio da modalidade conta própria, em que o trabalhador vende o alimento de forma autônoma. Dos 501 mil ambulantes de comida no terceiro trimestre do ano passado, 414,3 mil eram conta própria - diante dos 221,6 mil em igual período de 2016. O modelo sem carteira assinada, quando o trabalhador ajuda alguém e é remunerado diariamente ou semanalmente por isso, reuniu 41 mil pessoas no período. O IBGE levantou casos de contratações com carteira assinada, mas são minoria, 3,2 mil no terceiro trimestre de 2017.
Fique de olho
É importante lembrar que essas atividades que começam como algo provisório, podem crescer e ganhar mais espaço na renda familiar. Um olhar mais cuidadoso para o negócio pode trazer mais do que a renda extra desejada. Por isso, vale a pena saber como funciona o mercado formal: quais são as modalidades de formalização em categorias como o microempreendedor individual (MEI) e também as exigências da legislação sanitária, que parece, mas não é um bicho de sete cabeças.
Atualmente é possível se informar sobre esses assuntos na própria Academia Assaí, com as videoaulas feitas especialmente para o empreendedor da área de alimentos. Clique nos links abaixo e veja conteúdos que vão auxiliar na profissionalização de seu negócio de alimentos.
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Fonte: Folha de São Paulo e IBGE