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7 dicas básicas para quem está começando a empreender do zero
Postado em: 01 de Junho de 2020 às 17:40 Por Redação
Entre desafios e aprendizados, o brasileiro que começar a empreender deve se atentar a alguns pontos importantes
O número de registros de MEI (microempreendedor individual) continua subindo e empreender está se tornando uma necessidade aos que estão sem fonte de renda neste momento. Entretanto, o mercado está saturado e são muitas as opções de produtos e serviços disponíveis pela internet.
Diante desse cenário, como aprender a criar e lidar com um pequeno negócio de forma eficaz? Pensando em te ajudar nesse processo, separamos algumas dicas importantes a serem levadas em consideração para você conseguir se destacar no mercado, mesmo em um momento tão desafiador.
Aprenda a empreender do zero com estas 7 dicas práticas
1. Desenvolva sua ideia
Sabemos que boa parte das pessoas não possui tempo para grandes planejamentos, mas é preciso atenção na hora de desenvolver uma ideia de negócio, por mais simples que ela seja. Comece pensando na maior demanda de consumo que existe neste momento e perto de você: o que está sendo mais consumido no momento? A partir disso, veja quais são as oportunidades que estão ao seu alcance e aproveite-as.
Em seguida, compartilhe seus planos com possíveis clientes que estão por perto. Ouvir sugestões pode te ajudar, mas lembre-se também de manter um foco e ser totalmente racional, pois uma ótima ideia nem sempre funciona tão bem na prática. Por fim, comece a agir, sendo flexível e aperfeiçoando todo o processo, conforme seus acertos e erros. É preciso atenção para que você identifique onde algo pode dar errado ou em qual ponto terá mais dificuldades.
Pesquise também sobre seus possíveis concorrentes e o que eles estão oferecendo nas redes sociais. Veja quais são os pontos fracos e pontos fortes de quem já está no mercado, assim você não corre o risco de cometer os mesmos erros e consegue estabelecer um diferencial, ganhando mais chances na hora de conquistar o público.
2. Priorize a organização
Ser organizado vai além do espaço físico e requer compreender todas as relações envolvidas, ordenar o processo de produção e cuidar do financeiro de forma lógica, entendendo que as mudanças ocorridas no ambiente externo afetam diretamente o seu microempreendimento, principalmente agora.
Mantenha-se informado e encontre a melhor alternativa para lidar com essas influências, mantendo todos os cuidados necessários. Para isso, é possível encontrar matérias e materiais onlines gratuitos sobre organização de negócios e o que é preciso para empreender. Pense no que você precisa e o que está ao seu alcance. A partir disso, comece a organizar tudo, mantendo processos de produção pautados em sua realidade.
Iniciar com uma lista do que precisa ser comprado, saber onde os alimentos e embalagens podem ser armazenados e entender melhor qual pode ser o seu público e como você pode chegar até ele é um ótimo começo! Além disso, faz parte de uma organização eficiente definir logo de início o capital a ser investido. Com quanto você pode começar? Quanto custará manter o negócio?
3. Pense nas funções básicas
Comece aos poucos e estabeleça as principais funções a serem executadas. Mesmo que você seja o único funcionário do seu negócio, é importante entender a diferença entre esses papéis que precisam estar presentes.
Em resumo, os principais pontos são planejar, produzir, cuidar do estoque, divulgar o seu produto, entregar e executar uma boa gestão financeira. Isso significa que é necessário projetar uma rotina de trabalho, montar um plano de ação (você pode iniciar com um planejamento mensal), pensar em estratégias de comunicação e estabelecer prioridades. Tendo esses papéis bem definidos, é possível pensar em quem pode fazer parte desse negócio com você.
4. Encontre parcerias
Não é fácil começar do zero, então reconheça o que pode ou não ser feito apenas por você e se pergunte onde é possível conseguir ajuda para resolver algumas tarefas. Todas as habilidades podem ser desenvolvidas: criatividade, boa comunicação, gestão e etc. Entretanto, é preciso ter tempo para isso e pode ser que focar em parcerias que agregam seja um caminho a percorrer. Opte por amigos que possuem conhecimentos diferentes dos seus e em negócios da sua região com um propósito semelhante.
5. Atenção ao fluxo de caixa
O fluxo de caixa diz respeito aos recursos financeiros que entram e saem do negócio. É assim que o empreendedor consegue acompanhar suas movimentações financeiras e sabe como as manter equilibradas. As principais etapas são: verificar o seu saldo inicial, mensurar todas as despesas, registrar todas as entradas e saídas de caixa e atualizar continuamente todos os valores que sofrerem alterações.
6. Realize uma boa gestão financeira
O conhecimento é a base para uma boa gestão. Para isso, você pode procurar por cursos gratuitos oferecidos por diferentes plataformas ou até filmes, que objetivam auxiliar quem está começando a empreender. Uma dica é a nossa plataforma, que possui cursos onlines como o “Todos Podem Empreender”. A partir de materiais e pesquisas, veja quais ferramentas podem colaborar para a sua organização financeira.
Além disso, é importante que você acompanhe o capital de giro, ou seja, todos os pagamentos de impostos, fornecedores, possíveis salários, contas fixas, estoque e outros. Mantenha também todos os documentos necessários organizados e automatize os processos: “o que você pode mudar para facilitar o dia a dia?”.
Acompanhar o fluxo de caixa e as atividades desenvolvidas é fundamental, mas você deve checar também os resultados obtidos. Muitos, depois de empreender por um certo tempo, encontram o saldo positivo e acabam não dando tanta atenção para o desempenho do negócio. Por isso, esteja sempre de olho no que ainda pode ser melhorado.
7. Atente-se às possibilidades
Com o tempo, você vai entender o que está te favorecendo ou não. Em momentos de incertezas, é preciso se atentar ao mercado que segue mudando. Verifique quais são as plataformas gratuitas que podem te ajudar no começo. Iniciativas que divulgam negócios locais e sites de compra, por exemplo, estão se mobilizando para auxiliar os pequenos comércios. Outra dica é investir no delivery. Se não tiver condições de pagar as taxas cobradas pelos aplicativos de entrega, busque por alternativas como cobrar pela entrega e realizá-la por conta própria, se lembrando de todos os cuidados necessários.